Como é gostoso aproveitar as férias e poder viajar com amigos e família. É um momento único de conexão com a natureza, de conhecimento aos novos lugares, de descanso, de curtir os momentos intensamente.
E quando pensamos em viajar, precisamos planejar para aonde iremos, o período que estaremos viajando, nossa estadia, lugares para conhecer…enfim, é necessária organização para que tudo dê certo, com o mínimo de contratempo possível… não é?
E nossa saúde e prevenção vacinal … também planejamos?
Muitas vezes esquecemos deste detalhe que faz toda a diferença para nossa viagem.
Dependendo do nosso destino, é preciso tomar alguns cuidados sobre os riscos de adoecer. Por isso, as informações e orientações necessárias devem fazer parte do planejamento de viagem.
Para entendemos a importância desta prevenção e atualização da carteira vacinal, de acordo com o Ministério do Turismo pelo menos 3 milhões de viajantes nacionais e outros 600 mil turistas estrangeiros se deslocarão pelo país durante a Copa de 2014.
E cada um destes viajantes apresentam epidemiologias diferentes de seus países de origem, com prevenção obrigatória, complementares e acesso a diferentes imunizações.
“O sarampo é exemplo de risco associado aos deslocamentos. Os casos registrados no país nos últimos 10 anos são decorrentes de brasileiros suscetíveis infectados durante viagens internacionais ou de viajantes estrangeiros que disseminaram o vírus durante visita ao Brasil”, informa Isabella, presidente da Sociedade Brasileira de Imunização.
Pensando na segurança da saúde do viajante doméstico ou estrangeiro que se desloca, iremos pontuar neste texto algumas observações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde de suma importância para seu melhor planejamento.

 

Em relação às vacinações:

  • a vacina contra febre amarela: é obrigatória para o ingresso em alguns países e deve ser tomada pelo menos dez dias antes da viagem. Há também alguns estados brasileiros onde ocorre transmissão do vírus da febre amarela e, portanto, necessita de imunização.
    Para as viagens internacionais, a vacinação deve ser registrada no Certificado Internacional de Vacinação que é emitido em qualquer um dos postos da ANVISA em Portos, Aeroportos e Fronteiras. Caso tenha algum problema de saúde que contraindique a vacinação, consulte seu médico e solicite um atestado e apresente em um dos nossos postos para emissão do Certificado Internacional de Isenção de Vacinação.
  • Outras vacinas são recomendadas como medida de prevenção do viajante que se desloca para qualquer país: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a dT (difteria e tétano) e hepatite B, e no deslocamento para áreas endêmicas, a poliomielite, influenza e meningite meningocócica. A principal orientação da ANVISA é que o viajante esteja em dia com seu calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

Outra situação que também estamos expostos, por conta de mudanças climáticas, geográficas e culturais, é a conhecida “diarreia do viajante” chega a ser registrada em até 80% dos viajantes em decorrência, principalmente, da ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados. A maioria dessa contaminação, 85%, deve-se à presença de bactérias, que causam doenças como cólera e febre tifoide, e 5 % por vírus, podendo também ser provocada por parasitas e fungos em menor intensidade (OMS, 2005).
No retorno de qualquer viagem nacional ou internacional, caso venha a apresentar algum sinal ou sintoma (ex.: febre, dor de cabeça, mal-estar geral ou qualquer outra alteração na saúde), recomenda-se procurar um médico ou o serviço de saúde, informando os locais por onde viajou, inclusive com as escalas e conexões. Os profissionais dos serviços de saúde são responsáveis por notificar a autoridade sanitária competente no caso de doenças e agravos de interesse à saúde pública internacional.

Não deixe desconfortos em relação a saúde prejudicarem seus momentos de descontração.
Planeje também sua saúde e de seus familiares, além da prevenção vacinal, lembrando que a vacinação necessita de um tempo mínimo de pelo menos 72 horas para começar o desenvolvimento de nossa imunização.

 

Dra. Carolina Masutti
CRM 115624
Clínica Previnna

Texto baseado: Ministério da Saúde, SBIm